Baseada em Lucas
15:1-7
Figura
1
Branquinha sempre chegava perto do limite e
olhando ao longe pensava:
-Com certeza há plantinhas muito mais
deliciosas, bem longe daqui! Meu sonho é um dia fazer dessas plantinhas um
saboroso banquete!
O pastor, que a conhecia muito bem, sempre
ficava de olho nela e dizia:
-Branquinha, minha pequena! Venha para perto
de mim! Você sabe que não deve ir longe.
Então, Branquinha, contrariada, voltava para o
rebanho.
Figura 2
Num daqueles dias, o lobo descobriu o lugar
onde estavam as ovelhas e logo percebeu a facilidade de se aproximar de
Branquinha porque ela sempre se afastava do rebanho e do pastor.
Então, o malvado, maquinou um plano para
devorar a Branquinha. Ele se disfarçou de plantinha, se aproximou dela e
começou a chamá-la:
-Psiu! Psiu!
-Esta falando comigo? Disse Branquinha
procurando quem a chamava.
- Sim!, Respondeu o lobo falseando a voz para
simular que eram as plantinhas que estavam falando.
-Plantinhas?…São vocês?
-Sim, somos nós querida ovelhinha!
-Mas
que maravilha!
Nunca tinha ouvido plantinhas falar! Esperem ai! Vou chamar o meu pastor!
Garanto que ele vai se surpreender!
-Não! Espere ovelhinha. A gente não fala com
humanos. Só com ovelhinhas! Respondeu o lobo apavorado.
-Ah que pena!
-Pois é! eu tenho observado muito você por
esses dias! Você é uma ovelhinha muito diferente! Disse o mentiroso.
-É mesmo? Respondeu Branquinha toda feliz. –
como assim?
-Você é uma ovelhinha “antenada” e
inteligente. Vejo que você gosta de explorar novos lugares, e aposto até que você já sabe
que depois do vale, lá bem longe… Há umas plantinhas saborosas.
-O que foi querida? Pode falar!
-É que o meu pastor não leva a gente a pastar além do vale,
porque disse que é perigoso.
-Pois é, para você ser uma ovelhinha descolada
e chic, está faltando mais uma coisa!
-O que, o que?… disse branquinha completamente
envolvida na conversa do malvado lobo.
-LIBERDADE! Uma ovelhinha esperta, tem que ser
livre. Ser livre é fazer o que você quiser, do jeito que quiser, onde você
quiser e quando quiser. Liberdade é fazer tudo o que você tem vontade de fazer!
-É mesmo? Disse Branquinha sem desconfiar.
-Sim! Nós somos umas plantinhas chiques e
livres. Você quer ser como a gente?
-Sim quero ser LIVRE!
-Então quer ir com a gente além do vale para
comer as plantinhas saborosas que só existem por lá?
-Sim vamos! Respondeu Branquinha empolgada.
E assim o lobo conseguiu enganá-la,
afastando-a do rebanho e da proteção do pastor.
Depois de terem caminhado vários quilômetros,
Branquinha estava exausta.
Figura 3
Enquanto isso o pastor estava chegando ao
redil, e como fazia todos os dias, ele ficou parado na entrada contando as
ovelhas à medida que entravam.
-Floco de neve… Rabinho Branco… Docinho…
Pinguinho… Orelhinha… Algodãozinho… e…. Branquinha? Onde está Branquinha?
Ela não voltou com o rebanho? Alguém a viu? Gritava desesperado o pastor.
-Oh, não! Sairei à sua procura imediatamente!
Disse, enquanto fechava a porta do redil e pegava o cajado em sua mão.
Foi assim que corajosamente o pastor saiu em
busca da sua amada ovelha.
Bem longe dali, além do vale, Branquinha ainda
caminhava seguindo “as plantinhas chiques e livres”, quando disse:
-Chega de andar, já estou exausta e com muita
fome!
-Estamos longe do pastor? Perguntou o lobo.
-Sim, estamos muito longe.
- Então pode comer sim! Venha aqui, coma,
coma… Somos muito saborosas, disse o lobo enquanto se preparava para devorar
Branquinha.
Sem pensar duas vezes, Branquinha, deu uma
mordida nas plantinhas…
-uhggggg!! Que nojo! Vocês são plantinhas
falsas, de plástico.
Figura 4
-Sim, mas eu sou um autêntico lobo! Disse o
malvado enquanto arrancava o disfarce. Ele começou a perseguir a Branquinha com
as suas afiadas garras e temíveis dentes.
-Ah!! É o lobo mau! Socorro! Não Quero ser
comida pelo lobo! Pastoooooorrr! Socorro! Gritava Branquinha enquanto corria
desesperada com o lobo no seu encalço.
O lobo conseguiu capturar Branquinha e deu uma
mordida em seu rabo.
Branquinha pensou que estava tudo acabado, que
o seu fim havia chegado, até que de repente…, ouviu a voz do seu amado pastor.
Figura 5
-Solte-a, agora, tire sua mãos imundas da
minha ovelha! Gritou o pastor enquanto batia fortemente no lobo com o seu
cajado.
Branquinha chorava desconsoladamente com medo
de que o malvado lobo ferisse o seu pastor. Depois de muita luta, a amedrontada
ovelhinha ouviu a voz do pastor que estendia seus carinhosos braços para ela:
-Está tudo bem Branquinha. Não tenha medo! O
perigo já passou. Venha para meus braços. Agora você está segura.
Como Branquinha estava agora feliz nos braços
do seu pastor!
E o lobo? Querem saber o que aconteceu com o
lobo? Ele ainda está correndo da surra que levou do pastor.
Figura 6
O pastor levou a ovelhinha nos seus ombros até
o redil. Ele estava feliz porque a tinha achado, porque a tinha resgatado bem a
tempo. Ainda que resgatá-la lhe custara varias mordidas do lobo mau.
A ovelhinha estava muito arrependida e
agradecida, e prometeu nunca mais desobedecer nem desconfiar da bondade do seu
pastor. Afinal ele arriscara a própria vida valentemente para salvá-la.
Essa noite houve no redil uma grande festa
como nunca antes. Porque as ovelhas e o pastor alegraram-se toda a noite. E
vieram os vizinhos e os amigos, e até os grilos, os sapos e todos os animais do
vale cantaram alegremente com eles. Y essa noite a lua brilhou mais
resplandecente que nunca.
Branquinha tinha voltado sã e salva para o
rebanho.
“Eu
sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11)
Essa é uma ideia de lembrancinha ou até mesmo atividade manual
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